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Sífilis Congênita
15/11/2012
Publicado por: administrador

 

Sífilis Congênita


 

Texto de Luana Silva Bessa Guimarães

Definição

Disseminação hematogênica do Treponema pallidum a partir de infecção materna. A transmissão se dá por via placentária ou durante o parto. 50% das crianças acometidas só apresentam sintomas depois de 3 meses de vida.

Transmissão fetal

Sífilis primária e secundária maternas tem maior chance de transmissão. Pode ocorrer ao longe de toda a grvidez.

Clínica

Precoce

Manifestações ocorrem até os dois primeiros anos de vida. Quanto mais precoce maior a gravidade da doença.

Lesões cutâneo-mucosas

Lesões Ósseas

Acometimento simétrico e autolimitada em ossos largos. A osteocondrite metafisária é a lesão mais precoce. O recém-nascido se mantem imóvel em posição antalgica e percebe-se que sente dor à manipulação. Pode haver a pseudoparalisia de Parrot.

Lesões viscerais

Lesões do sistema hematopoético

Pode haver anemia hemolítica com Coombs negativo, leucocitose com reação leucemóide e trombocitopenia. CIVD e linfadenopatia são outras alterações possíveis.

Lesões nervosas

Meningite, hidrocefalia obstrutiva.

Lesões oculares

Coriorretinite, fundo de olho apresentando aspecto “sal e pimenta”. Ceratite intersticial, glaucoma, catarata.

Outras lesões

Miocardite, síndrome de má-absorção intestinal.

Tardia

Diagnóstico

Tratamento

Penicilina Cristalina ou Penicilina Procaína

Critérios de cura

Se VDRL continua reagente aos 18 meses ou a presença de títulos ascendentes, é indicação de retratamento.

Profilaxia

Tratamento adequado de mães sifilíticas.